poemas
Receita de poesia
Capturar a imagem de alguma insignificância que voa,
um vento que passa,
um corpo que brinca de alegria,
uma agonia de dor,lamentos de amantes,
saudades, solidão.
Caso você não tenha este ingredimentes a sua disposição,
imagine-os, que é a mesma coisa.
Coloque tudo e vá adicionando e misturando palavras.
Cuidado como exagero;
Servir quente ou fria, tanto faz
Excelente para todas as ocasiões
sempre que sentir vontade
ou que doer o ferimento ou cicatriz;
publicado no livro de conchas e de clarices/ 2007
escrever não é para quem
ou muito menos para que?
escrever é vital
É um impulso e uma necessidade
expressão
Invento
Brincadeira
Problema e solução
Acalanto
Inquietação
Transpiração
Troca... entre matérias
publicado no livro de conchas e de clarices/ 2007
Lânguido luar
Luzeiro longincuo
Lembrança luminosa
Limiar
Limítrofe ao leo...
A lua lê a noite...
publicado no livro de conchas e de clarices/ 2007
Lenço lilás
Lânguida leveza
Levada ao vento
Lembra pétala azulada
Lançada liberta
Ligeira
Veloz
Vais as longes luzes
Ametista no ar...
publicado no livro de conchas e de clarices/ 2007
O vazio do ventre vítreo
Vazio espaço do ritmo
Saúda a malandragem
Salve o querubim Pixinguinha
Inventou moda a seu modo
aligeirou o ritmo e o compasso
choro no espaço vazio de um gole
Bebe o vazio delirante
Chora choro
Campanheiro das madrugadas
Fumaça no ar
chorão na praça e no portão
Captura a noite com a ponta dos dedos
Contempla a noite através da redoma
E bebe o ultimo gole da cachaça
Sobre show grupo choro Orelha de Cobra/SC
publicado no livro de conchas e de clarices/ 2007
Lentes turvadas
Lentas observações da madrugada
Perambula pelas ruelas do desconhecido
Vazio transparente
A lua chora nos acordes do violão
Choro dolente
Mente o que sente o poeta
Vida vadia
Vazia
Vidrada mentira colore o dia
Ilude
Mergulha
Dorme embriagada no altar
Vigiada por anjos de gesso
publicado no livro de conchas e de clarices/ 2007
Era sempre assim... nas brigas...
O homem jogava sua isca...
E puxava o anzol para fisgá-la.
Peixes e mulheres morrem pela boca.
publicado no Livro das pequenas cousas/2008
Cláudia Regina Telles, poeta natural de Luis Alves/SC, pesquisa diversas linguagem artísticas, graduada em LetraS pela UNIVALI, cursou Artes Cênicas na UDESC.
Depois de andanças na busca de conhecimento, reside em Itajaí desde 2007, onde atua como arte educadora, educadora popular, contadora de histórias, performer, artista visual e ensaia suas primeiras curadorias.
Cláudia Regina Telles
Ateliê em São Pedro de Alcantara - Santa Catarina
(47) 9720-2278 (tim/whats app) e (48) 8494-9622 (oi)
claudia.regina.telles@gmail.com
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