quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Exposição Viver e Morrer em Itajaí

 
VIVER e MORRER em ITAJAÍ


Uma cidade com porto é sempre instigante. Isso porque o mar, talvez o elemento que tenha gerado mais metáforas na história da linguagem, torna-se o espaço para a chegada e a partida do Outro. É como se a cada dia um pedaço da cidade pudesse nascer e se desfazer feito brumas. “Viver e Morrer” é o título desta exposição. Pois aqui, em Itajaí, a experiência da vida e da morte é contígua, sendo que o histórico da zona portuária e das enchentes são apenas alguns exemplos.
De uma parte, surge o Coletivo Terceira Margem a encenar este limiar em “Rounin”. Projeções audiovisuais realizadas no dia da abertura desta exposição tematizaram o samurai (personagem simbólico que encarna a narrativa sobre a morte e o suicídio no Japão).
 
Cláudia Telles, por sua vez, apropria-se do batimento cardíaco para produzir desenhos em que a presença da linha não é apenas um grafismo, mas também o sinal de que ali a vida pulsa.
 
Silvestre João de Souza Júnior tem uma vida inteira dedicada às artes na cidade, seu trabalho é infindável. Nesta exposição, comparece com uma obra apresentada na exposição “A Poética da Morte na Cultura Brasileira” realizada no Museu de Arte de Santa Catarina no ano de 2001.
Beto Bocchino fotografa inúmeras fechaduras e pelo procedimento da série constitui sua poética.
De outra parte, encontram-se trabalhos cuja leveza torna-se estandarte àquilo que é vivo: Lilian Martins dedica traços à sua cadela chamada “Violeta”. A relação entre a artista e o animal faz surgir desenhos com extrema delicadeza.
Rudi Scaranto Dazzi é aquele que domina o espaço e o torna outro por meio da intervenção no vazio. Arquiteto de formação, Rudi constrói um projeto improvável no espaço de exposição, utilizando-se de materiais reutilizados.
Por fim, destaca-se o sentido de vida presente nos trabalhos da Sociedade dos Pintores do Ângulo Insólito do Rio Itajaí-Açu: o humor quase insano travestido de pintura, um coletivo tresloucado que vê tudo das alturas, como se estivessem nas asas de um aeroplano (afinal, como dizia o poeta Paulo Leminski: “Essa vida é uma viagem pena eu estar só de passagem”).


Fernando Boppré
Fevereiro de 2011

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Matéria sobre a Vozes do Barro na TV Futura

No dia 14 de janeiro o jornalista Almeri e o cinegrafista Juliano da TV UNIVALI, em visita ao Ateliê Cerâmica Alquímica, puderam conhecer o trabalho que realizamos.
A visita aconteceu para composição de uma matéria a ser veiculada no Jornal da TV Futura
O percussionista Chico Pretto, ilustra o vídeo com a percussão dos udus e comentários sobre o uso do instrumento na suas experiências musicais e nós pudemos contar um cadinho do que sabemos e impregnamos na argila ao confeccionarmos os instrumentos da Vozes do Barro.
Silvestre ao modelar um Gathan em frente a Câmera, pode contar um pouco da ciencia cerâmica que envolve a feitura do instrumento e em minhas falas contei um pouco sobre as origens dos instrumentos musicais cerâmicos que realizamos no Ateliê e que compõe o catálogo da Vozes do Barro, voce pode conferir a modelagem de uma ocarina e histórias através do link

Jornal TV FUTURA exibido em 03 de fevereiro de 2011.
confira a matéria no link:  http://www.youtube.com/watch?v=FO8dKKCwmNo
e se desejar deixe um comentário

Silvestre João & Cláudia Regina

VOZES DO BARRO - Instrumentos Musicais Cerâmicos
ciência e arte a serviço da música
Itajaí, Santa Catarina, Brazil
vozesdobarro@gmail.com 47 – 8424-0717
 http://vozesdobarro.blogspot.com/